3 de ago. de 2012

The Expendables 2 Videogame: Os Mercenários

The Expendables é um inusitado filme que foi lançado no Brasil com o nome “Os Mercenários”, em agosto de 2010. Dois anos mais tarde, o grupo de destruidores está de volta ao campo de batalha, com várias novidades no elenco e com muita destruição. Comemorando a novidade, a Ubisoft aproveitou para lançar um game da franquia, contando uma história entre a primeira e a segunda produção.
Quatro mercenários, Barney Ross (Sylvester Stallone), Yin Yang (Jet Li), Gunnar Jensen (Dolph Lundgren) e Hale Caesar (Terry Crews), foram contratados para resgatar uma pessoa extremamente valiosa que foi sequestrada. Trata-se de um bilionário chinês, que vai render ao quarteto uma considerável quantia de recursos financeiros, além de muita violência e explosões.
Toda a “negociação” estava transcorrendo sem maiores problemas, já que tudo não passava de meramente de uma operação de adentrar o território inimigo para efetuar o resgate, sair do local com o refém e retornar ao seu local de origem para receber o esperado pagamento. No entanto, a estratégia dos Mercenários é um pouco menos discreta do que isso e um bom tanto mais auspiciosa.
O próprio Stalone explica a tática do grupo: “Vamos localizar os caras maus, matar todo mundo, explodir tudo o que for preciso, pegar o refém e retornar”. E é assim mesmo que a jogatina vai começar em The Expendables 2 Videogame, cujo enredo termina no exato momento em que o segundo filme da série começa. Será que o game convence? Vamos conferir.

Aprovado

Matar, matar, matar
The Expendables 2 Videogame propicia um tipo de jogatina relativamente pouco recorrente entre os shooters mais comum do mercado. Não há nenhum tipo de disfarce ou de mascaramento para sequer tentar esconder que o jogo é baseado em atirar em absolutamente tudo o que se mexer na sua frente. Tanto é, que seus companheiros não podem ser atingidos pelos seus disparos, ou seja, atire a vontade.
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Para aumentar a sensação de que você é um mercenário sem dó nem piedade (e tampouco arrependimento) os personagens possuem as mesmas habilidades que os caracterizam no primeiro filme. Cada um deles é focado em uma espécie diferente de combate, o que confere uma gama distinta de animações. Felizmente, todas são sanguinolentas ao extremo!
Tiros para todos os lados
A trilha musical e os efeitos sonoros de The Expendables 2 Videogame só perdem para um outro game de “tiroteio degeneralizado”, chamado Magicka Vietnam. Isto posto, a composição técnica, a sincronização e a escolha da partitura musical para cada momento do jogo estão aprovadas com louvor.
Fonte: Divulgação/Ubisoft
Os tiros variam claramente de acordo com as armas que você estiver utilizando, o som dos cortes que as facadas infligem na pele dos soldados são empolgantes e as explosões tiveram um tratamento especial. Só faltou mesmo um rock pesado para que você saísse gritando enquanto está jogando.
Cooperando geral
O modo cooperativo de The Expendables 2 Videogame funciona que uma beleza. Basta você iniciar uma sessão de jogatina aberta, que outras pessoas podem se conectar a seu jogo. Se você já quiser começar acompanhado, basta você mesmo ir atrás de alguma aventura já iniciada e unir-se ao grupo.
“Cinematic Kills!”
Cada um dos personagens possui uma cena de corte especial para finalizar um inimigo. Trata-se de uma referência muito grande aos combates que acontecem no primeiro filme, sendo que cada mercenário utiliza um tipo de finalização que lhe é mais característico.

Assim, todos os quatro componentes do grupo têm suas cenas especiais, que deixam a jogatina muito mais violenta e animada. É uma espécie de Fatality (vide Mortal Kombat) que você pode sair disparando a qualquer momento. A jogabilidade sem armas é bastante fluída e permite que você use e abuse das pancadas em inimigos próximos.

Reprovado

Jogabilidade é um pouco confusa
The Expendables 2 coloca os gamers em um cenário de tiroteio frenético e muita ação desgovernada. A parte inferior da tela mostra os dados de cada um dos personagens que podem ser controlados (por você ou pela IA), incluindo a vida, as armas e qual deles você está utilizando no momento. No entanto, não são raras as vezes em que você tem que olhar mais de uma vez para a tela para poder ter certeza de onde está seu “char”.
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A retratação dos atores nas ilustrações dos personagens não ficou exatamente ruim, mas poderia ser muito melhor. Mas de todos os recursos disponíveis, a parte mais confusa é quando alguém está caído e precisa de cuidados médicos para reviver. Nesse momento, nunca está claro quando o jogador pode continuar atirando, nem qual é o colega que está prestando assistência. Se você não fizer nada e esperar, logo seu comparsa estará em pé novamente...
Sistema de mira sem mirar
Uma característica de The Expendables 2 Videogame que não agrada muito é o sistema de mira por direcionamento ou aproximação. Durante os momentos normais de jogatina, você não controla a mira propriamente dita de cada personagem. É preciso apenas direcionar com o analógico direito do controle do PalyStation 3 cada atirador para o lado que você quer que ele dispare, e apertar o gatilho.

Uma das ressalvas fica por conta dos momentos em que você está controlando alguma arma maior dentro de um helicóptero ou de um veículo terrestre. A outra situação de mira diferenciada é quando você utiliza o rifle com sniper. Um raio laser parte da arma, indicando qual era o inimigo atingido — o que também não é lá muito preciso.
Já?
Assim que fomos baixar The Expendables 2 Videogame tivemos uma reação de estranheza ao notar o tamanho do jogo. “Só isso?”, perguntavam os mais curiosos expectadores se referindo à pequeneza do game. Isso implica em dizer que a campanha offline da história pode ser finalizada em menos de uma manhã...
Por essa razão que o game é um cooperativo focado nas modalidades online — história não émesmo o forte de “Os Mercenários”. Mesmo assim, os desafios acabam sendo um pouco pequenos demais. O que você pode fazer para o game ficar mais desafiador é jogá-lo na dificuldade máxima. Mas, mesmo assim, o tamanho da empreitada será o mesmo.

Vale a pena?

The Expendables 2 Videogame é um título divertido, potencialmente direcionado para quem é fã do filme e para quem realmente gosta de tiroteios sem quaisquer justificativas. Podemos resumir a jogatina nas seguintes (sucintas) palavras: atirar, atirar e, de vez em quando, esfaquear.

No entanto, The Expendables 2 Videogame acaba sendo um jogo muito limitado devido ao seu caráter de tiroteio frenético. Tudo é pequeno no jogo, desde a quantidade de personagens que aparecem, até o número de missões e desafios.
Dificilmente você ficará jogando por muito tempo seguido depois que conseguir evoluir seus personagens ao nível máximo de habilidades e itens. Portanto, o jogo vale a pena pela diversão, mas no quesito “conjunto da obra” fica devendo bastante.

Tekken Tag Tournament 2: Nova mecânica


Tekken Tag Tournament 2 promete elevar a velha fórmula de lutas a um nível bem diferente, inclusive indo ainda mais adiante que o seu predecessor. Em entrevista ao site IGN, o produtor Katsushiro Harada disse que o público do Japão já pôde experimentar a versão preliminar do game disponível em casas de arcade, e que tanto os veteranos quanto os novatos do joystick têm gostado muito do jogo.
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E o principal pilar para esse sucesso inicial é os modos de jogo que permitem que você aprenda a dominar todas as mecânicas de luta de uma maneira fácil, divertida e intuitiva; longe da monotonia dos tutoriais de comandos. Assim como já comentamos anteriormente, recursos como o Fight Lab e o Combot são peças-chave nesse aspecto, mas parece que o novo Tekken ainda tem mais alguns truques na manga.
Facilidade para novos públicos
Depois de receber o feedback dos gamers que experimentaram Tekken Tag Tournament 2 nos arcades, os produtores puderam notar que muitos dos jogadores de primeira viagem acabavam se acostumando com apenas um personagem, deixando todos os demais de lado para aperfeiçoar suas habilidades apenas com aquele que mais se adequa ao seu estilo.
Ao mesmo tempo, existem aqueles que já estão bem acostumados com mais de um lutador e gostam de exibir a perícia que têm com todos eles. Para tentar conciliar isso, o modo versus clássico foi alterado para que seja possível jogar em equipes de dois contra dois ou mesmo de dois contra apenas um, para aqueles que se garantem.
E os resultados, segundo Harada, foram positivos. Esta modalidade age como uma forma mais interessante e divertida de balanceamento – o famoso handicap, algo diferente do que simplesmente aumentar a barra de vida dos jogadores mais inexperientes. O mesmo modo também está disponível nas partidas solo.
Sistema de Tag renovado
O sistema de Tag também foi melhorado para deixar o jogo mais competitivo. Vai ser necessário que você tenha um bom senso estratégico para manter sua equipe de pé. Perder um dos personagens do seu grupo significa perder a partida.
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Mas, se você pensava que tudo o que você precisa fazer é mandar o lutador ativo para o banco quando a barra de vida dele estiver perto do fim, enganou-se. Agora, quanto maior for o dano que você causar ao oponente, mais difícil fica para ele conseguir trocar de personagem. Por isso, uma boa estratégia de uso dos seus dois personagens é crucial para a vitória.
Outros modos adicionais também foram inclusos para variar um pouco a jogatina normal. Em “Tag Assault”, por exemplo, lançar um personagem contra o chão ou parede faz com que ele fique “quicando” sem parar, consumindo ainda mais sua barra de vida.
Modos online e DLCs
O principal objetivo de Tekken Tag Tournament 2 é ser um game acessível e, principalmente, com muita longevidade. Por isso, a Namco Bandai já confirmou que DLCs já estão no forno para o pós-lançamento. Como era de se esperar, o conteúdo extra vai adicionar mais personagens e cenários ao repertório-padrão do jogo.
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Também está confirmado que esses personagens serão gratuitos e agem mais como uma pequena variação de estilo para outros lutadores tradicionais. Panda, por exemplo, tem um estilo bem parecido com o do famoso Kuma. Isso significa que aqueles que sabem como jogar com o urso vão se sentir em casa e poderão experimentar alguns golpes novos.
Tentando se redimir do modo online pobre de Tekken 6, este novo título vai contar com muitas novas facilidades de formação de partidas e escolha de oponentes, boa parte delas importada do igualmente bem recebido SoulCalibur V. Naturalmente, o modo online persistente, chamado de “Tournament”, também continua firme e forte.
O lançamento oficial de Tekken Tag Tournament 2 continua marcado para o dia 14 de setembro, para Xbox 360, PS3 e Wii U. Continue ligado no BJ para mais novidades sobre este vindouro jogo de luta que promete voltar à sua posição como o preferido dos fliperamas.

Borderlands 2: O shooter que pode fazer a diferença entre as sequências repetitivas


Em Borderlands, com certeza existem alguns bons méritos que fazem dele um jogo único e bem-sucedido. Afinal, o game que contava com recursos bem limitados e quase nenhuma propaganda se comparado com outros gigantes dentro do mesmo gênero conseguiu ser um bom concorrente até mesmo para o poderoso  CoD: Modern Warfare 2, lançado na mesma época.
Agora, Borderlands 2 não só está no grupo dos shooters mais promissores da temporada, mas também é frequentemente citado como aquele que pode fazer a diferença em um mar de títulos taxados como repetitivos e batidos. Continue ligado nesta prévia do BJ e saiba os motivos.
Um grande legado
Quando foi apresentado pela primeira vez em 2009, Borderlands logo chamou a atenção por ser um jogo de tiro, no mínimo, diferente. Longe de ter apenas os mesmos tons de cinza e o ar sério de sempre, o shooter da Gearbox era colorido, bem animado e muito humorado.
Ainda assim, poucos sabem que deixar o game com esse aspecto foi uma decisão de última hora, quase como um improviso. Assim, as texturas normais foram substituídas pelo cellshader, que faz tudo parecer muito mais cartunesco e menos real, característica que se tornaria uma das marcas registradas do título.
Borderlands também era arrojado e se atrevia a implementar uma fórmula considera falida para a época: shooter com RPG, que caiu em desuso depois das vendas fracas de Deus-Ex.  O segredo da Gearbox para conseguir a mistura de estilos voltar a funcionar também se tornaria outra das suas marcas registradas: coop.
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Durante as jogatinas online, jogadores poderiam explorar os perigos cômicos de Pandora lado a lado, confiando que as fraquezas e vulnerabilidades do seu personagem seriam compensadas pelas habilidades do seu companheiro de armas.
Isso sem falar do aspecto aleatório que o jogo usa ao gerar as armas que aparecem no cenário, todas com status e competências únicas. O sucesso de Diablo 3 provou que isso funciona, e Borderlands 2 certamente vai usar e abusar desta mecânica.
Sucesso praticamente garantido
Como nada é perfeito, os pontos fracos também foram considerados e tratados, sendo que o antiquado método de formação de partidas via GameSpy Arcade foi finalmente substituído por algo mais condizente com o ano de 2012, e não 2003. 
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Como nada é perfeito, os pontos fracos também foram considerados e tratados, sendo que o antiquado método de formação de partidas via GameSpy Arcade foi finalmente substituído por algo mais condizente com o ano de 2012, e não 2003. 
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Se os tempos já eram propícios para a singularidade do primeiro Borderlands, o segundo então parece ter poucos rivais à altura. “Diferente” é a palavra de ordem na indústria dos video games hoje, com a opinião unânime de todos os fãs de que já existem sequências demais no mercado, boa parte delas apenas “requentando” as mesmas fórmulas de décadas atrás.
Sendo diferente desde o visual até o enredo, a atmosfera e a jogabilidade, a nova “menina dos olhos” da Take 2 promete entrar para as paradas de sucesso deste semestre, com lançamento previsto para o dia 18 de setembro deste ano. 

Darksiders 2 se saiu muito bem no Primeiro Review

O primeira review de Darksiders II já foi divulgado, cortesia da revista alemã Consol Plus. A revista deu ao jogo uma pontuação de 93%. 

Além disso a revista alemã elogiou o profundo sistema de jogo, design das dungeons, quests, puzzles, e as épicas e complexas batalhas contra os chefes. 

 

A revista aparentemente menciona que Darksiders II oferece arenas que estão cheias de monstros e mini-chefes nos reinos que você estará visitando. Este aspecto é extendido online através de líderes. Os jogadores também serão capazes de jogar o título online. 

Espere por mais reviews de Darksiders II em breve. 

 

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GTA V está preparando uma surpresa: segundo trailer à vista?


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Rockstar pode estar se preparando para o lançamento surpresa do segundo trailer de GTA V como pode ser deduzido como resultado de seus últimos movimentos. NowGamer descobriu uma conta no Twitter de Epsilonism Today, um culto de ficção que pertenceu outrora a uma promoção viral do San Andreas original. Isso significa que a campanha começou a comercialização do sandbox esperado, o que poderia incluir um outro vídeo? 

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O site oficial do culto de San Andreas não mudou nos últimos anos. As únicas mudanças são atualizações no Twitter, que não deixam de ser repetições de seu mantra. Se a Rockstar realmente iniciou uma campanha viral para Grand Theft Auto V, tem todos os sinais de acabar com uma grande revelação, revelando data de lançamento, segundo trailer ... 

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Se confirmassem as suposições, isso poderia significar que a má notícia que veio há poucos dias poderia acabar em fumaça. E o último movimento da distribuidora de GTA V sugerem que a sua data de lançamento seria adiada de 2012 a 2013. Mesmo se fosse verdade, mais umas imagens ou videos instigariam suas esperanças? Por agora, clique aqui para entender a situação da caixa de areia.

Fã recria batalha final do filme 300 em Skyrim

Conhecido apenas como Tyrannicon, um fã recriou em 3D a épica batalha final do filme 300. Usuário do YouTube e colaborador do site Kotaku, ele usou apenas comandos de console e o kit de criação de The Elder Scrolls V: Skyrim.

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O motor de Skyrim consegue administrar muito bem a brutalidade da batalha entre uma multidão de pessoas. Mais do que isso, o enquadramento de todas as tomadas foi respeitado, assim como as falas dos personagens, que foram redubladas. Cenários, figurinos e construções estão muito próximas ao que vimos nos cinemas, sem falar no Rei Leônidas e no Rei Xerxes, que estão bem representados. 



2 de ago. de 2012

Demo de PES 2013 disponível para download. Tem até Neymar dançando “Ai, Se Eu Te Pego”

Faça o download da versão DEMO aqui.



Um dos jogos mais aguardados do ano, o Pro Evolution Soccer 2013 liberou a demo da edição deste ano. Usuários das redes online do PS3 (PSN) e Xbox 360 (Xbox Live) já podem fazer o download. O atacante Neymar, do Santos, é um dos destaques. E com direito às suas tradicionais dancinhas. É que a Konami, que produz o jogo, melhorou o seu sistema de Player ID, em que características e personalidades do mundo real são transportadas para o videogame. Por isso, temos Neymar dançando “Ai Seu Eu Te Pego” na Vila Belmiro. Além do Santos, ainda participam do demo, times que estiveram na Libertadores, como Internacional, Fluminense e Flamengo. Já entre as seleções, será possível escolher Alemanha, Inglaterra, Portugal e Itália.

Esta versão 2013 traz diversas novidades, sobretudo no que diz respeito à jogabilidade. O recurso FullControl permite que os jogadores controlem todos os movimentos, como passes, chutes e jogadas de primeira. Já o IA Proativa permite uma movimentação do time apropriada, com ou sem a posse de bola. O jogo também terá partidas mais velozes.

Brasileiros
Depois de reclamações recorrente dos aficcionados pelo jogo, desta vez a Konami incluiu o Campeonato Brasileiro no PES. Mas, apenas os times da série A. A previsão de lançamento da versão completa é para 30 de setembro.

Os gráficos também tiveram uma melhora e conseguem reproduzir admiráveis expressões faciais dos jogadores. Destaque para a cara de susto dos goleiros quando o atacante adversário arma um chute contra o gol. E sobre os goleiros... Bom, esses ainda continuam decepcionando. As saídas de gol são quase sempre um desastre, e muitas bolas defensáveis são postas para fora, algo que já acontecia nas versões anteriores. Vale ressaltar que houve um avanço em relação à qualidade desses jogadores, porém ainda é preciso melhorar mais.

A pré-venda já está sendo feita pela Mais Games (41 3324-1728)

Tiago Leifert e Caio Ribeiro gravaram mais de 13 mil linhas de texto para 'Fifa 13'



As vozes brasileiras do game de futebol "Fifa 13", Tiago Leifert e Caio Ribeiro, da Rede Globo, gravaram mais de 13 mil linhas de texto para a narração em português do título, de acordo com a Electronic Arts. O processo durou 85 horas de gravação divididos entre os dois e o processo levou cerca de um ano

"Procuramos fazer um texto com identidade brasileira e pensando especificamente para o Tiago e o Caio, de forma que esse texto se encaixasse na personalidade e nas características deles e não soasse de forma artificial", comenta Dulce Helena Nogueira, diretora comercial da Quoted, empresa que realizou o processo de tradução do título, que também terá os menus em português nesta edição. 

Segundo a Quoted e a EA, um dos principais desafios da tradução foi adaptar a linguagem da versão original, baseada no campeonato inglês, para o estilo mais despojado dos narradores brasileiros. 

O processo de tradução contou com quatro tradutores e dois revisores. "Os textos originais são recebidos em planilhas gigantescas, que nos dão as diretrizes para traduzirmos e redigirmos os textos que serão utilizados", disse Dulce. A maior dificuldade, segundo ela, foi a quantidade de textos que deve ser trabalhada em curtos espaços de tempo. Estes textos que serão usados pelos narradores chegam em lotes e devem ser entregues dentro do prazo. Sincronizar a narração no tempo certo para encaixar no determinado momento da partida também foi outro desafio.

'Max Payne 3' vende abaixo do esperado e prejudica Take-Two

Game de ação que acontece em SP vendeu cerca de 3 milhões de cópias
Take-Two teve receita de US$ 226 milhões; previsão era US$ 334 milhões

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A Take-Two, empresa detentora da Rockstar e da 2K Games, registrou receita abaixo do esperado no 1º trimestre do ano fiscal de 2013. A companhia registou US$ 226 milhões de receita enquanto a previsão era de US$ 334 milhões. Um dos motivos foi as vendas abaixo da previsão do game de ação "Max Payne 3", que vendeu 3 milhões de cópias desde o lançamento em maio no PlayStation 3, Xbox 360 e PC. 

O lucro da Take-Two foi de US$ 39,4 milhões no período. Em comparação, no mesmo trimestre do ano passado, o lucro foi de US$ 123 milhões. Foi registrada perda de US$ 110 milhões contra US$ 8,6 milhões do ano anterior. 

Mesmo com 3 milhões de cópias vendidas, o resultado de "Max Payne 3" ficou abaixo do esperado pela Take-Two. Com isso, 26% da receita da empresa ficou com a venda de games de catálogo, lançados há alguns anos como "Grand Theft Auto IV" e "Red Dead Redemption", os dois títulos da Rockstar, um crescimento de 50% em relação a 2011. A venda de games no formato digital cresceu 33% e é responsável por 14% da receita da produtora. 

A empresa espera que no final do ano e no início de 2013, com o lançamento dos títulos "Borderlands 2", "NBA 2K13" e "!BioShock Infinite", o resultado volte a superar as expectativas. 

Cadê 'GTA V'? 
Durante o anúncio do resultado, investidores questionaram o motivo de poucas informações sobre "Grand Theft Auto V", um dos games mais aguardados e que irá ajudar a receita da companhia com as vendas. "Onde está o game? Só vimos algumas imagens e ainda não há nem uma data de lançamento", perguntou Mike Hickey, da National Alliance Securities. 

Strauss Zelnic, presidente da Take-Two, respondeu, dizendo que "não anunciamos uma data de lançamento" e que "não falamos publicamente sobre o modo como nossas equipes internas se comunicam. Temos que agradecer que fazemos negócio com a Rockstar e sabemos que temos o melhor time de criação do nosso lado". 

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Rockstar pode estar começando campanha viral para GTA V

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Um site viral antigo de Grand Theft Auto: San Andreas foi atualizado pela Rockstar Games, iniciando assim especulações sobre o início de uma campanha viral para Grand Theft Auto V. 

O site do programa religioso Epsilon (http://www.epsilonprogram.com/) está no ar desde que San Andreas foi lançado, mas não tinha sido atualizado há anos. Entretanto, se o site for checado, poderão ser vistas as promessas de "poder lucrativo" que ele sempre conteve, junto com uma Feed do Twitter (http://twitter.com/EpsilonismToday) que não estava ali antes do dia 24 de julho. 

Apenas dois tweets foram enviados até agora (atualização: o terceiro faz menos de uma hora). O primeiro diz (traduzido): "Nós como pessoas obtivemos consistentemente coisas para trás", o segundo se lê "Procurar sem pagar não é viver, é viver baratamente" (O terceiro diz: "Atualmente, somos a religião que está crescendo mais rapidamente nos Estados Unidos"), todos com a hashtag #KIFFLOM no final. 

Checando os outros sites virais registrados quando San Andreas estava prestes a sair mostra que nenhum foi atualizado, porém http://www.westcoastraplegends.com nos redireciona agora para o site principal da Rockstar Games (atualizado: não mais, o site está no ar mas não parece ter sido atualizado). 

Apesar de que a Take Two não ter dito nada sobre uma data de lançamento ontem nos reportes financeiros, foi dito que um "progresso substancial" estava sendo feito. Se a "máquina do marketing" já está se iniciando, isso esperamos que não falte muito tempo para detalhes concretos começarem a emergir.

1 de ago. de 2012

Protagonista de Far Cry 3 é uma vítima, e não um soldado



O produtor de Far Cry 3, Dan Hay, afirmou ao site G4 que o protagonista do título não é um soldado, como o personagem-padrão de jogos de tiro, e sim uma vítima das situações. No game, o jogador assumirá o papel de Jason Brody e seguirá em uma jornada violenta para salvar os amigos e acabar com Vaas, o vilão psicótico do título.
De acordo com o produtor, Brody segue um caminho que começa na inocência, se transforma em um matador e, ao final, percebe que está gostando um pouco demais de assassinar pessoas. Ele também terá seus momentos de fragilidade, principalmente nos segmentos noturnos do game, e aprenderá a lutar com as próprias mãos para sobreviver.
Ao final do game, o jogador será questionado sobre o que mudou em si mesmo durante as partidas. Será que a violência tomou conta também de quem está atrás dos controles ou tudo foi apenas uma maneira de sobreviver? Far Cry 3 chega em 4 de dezembro.

Transformers: os últimos suspiros do mundo de Cybertron


Antes de os Autobots chegarem à Terra e usarem a ajuda de humanos para derrotar os Decepticons, foi travada uma gigantesca guerra entre essas duas facções que teve como cenário o mundo de Cybertron. E é justamente o capítulo final desse conflito que você vai testemunhar em Transformers: Fall of Cybertron.
Programado para chegar ao PlayStation 3 e ao Xbox 360 no dia 21 de agosto deste ano, o game ganhou uma demonstração oficial através da Xbox LIVE e da PlayStation Network no dia 31 de julho. E é justamente essa a versão a qual o Baixaki Jogos teve acesso, trazendo em primeira mão as nossas primeiras impressões sobre o jogo.
Seguindo a cartilha do gênero ação
A versão de demonstração de Fall of Cybertron permite que você assuma o papel de um Autobot (Bumblebee) e de um Decepticon (Vortex), cada um em um cenário único que tira proveito das habilidades de cada robô. Além disso, também é possível ter uma ideia do que esperar no multiplayer do game, que já conta com alguns recursos básicos da versão final.
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Independente do modo que você escolher, o título não demora em colocar você em meio a cenários repletos de inimigos onde a ação se desenrola em ritmo rápido. O game opta por uma câmera localizada em uma posição próxima ao ombro do personagem, visão que se mostra bastante adequada para ajudá-lo a disparar a grande quantidade de tiros que são necessários para progredir.
Transformers: Fall of Cybertron segue à risca a cartilha de jogos de ação em terceira pessoa estabelecida por jogos como Gears of War e Uncharted. As semelhanças são tantas que basta ter jogado algum desses títulos para dominar imediatamente o esquema de controles da aventura.
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A principal diferença fica por conta do peso dos robôs, que possuem uma movimentação um pouco mais lenta do que aquela comum ao gênero. Caso tivéssemos que compará-lo a algum concorrente, o game que oferece uma experiência mais semelhante é Warhammer 40.000: Space Marine.
Bonito, mas só de perto
Apesar de não ter gráficos comparáveis aos de Halo 4 ou Uncharted 3, Transformers: Fall of Cybertron possui um visual bastante agradável. Especialmente para quem é fã da franquia, os ambientes repletos de elementos inorgânicos devem agradar bastante, com destaque para as animações em segundo plano que surgem de forma frequente (geralmente envolvendo criaturas mecânicas gigantescas).
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Porém, a beleza do jogo parece afetar somente os elementos que estão próximos ao jogador. Inimigos e cenários mais distantes possuem uma quantidade pequena de detalhes, chegando até mesmo a dificultar sua visualização no mapa — algo especialmente irritante quando você é alvo de dezenas de tiros com origem distante.
Aprimorando a fórmula
Algo do que os fãs de Transformers não vão ter que reclamar é a fidelidade em relação ao material original. Fall of Cybertron mantém intactos todos os elementos que consagraram os robôs, incluindo a presença de dubladores famosos e uma apresentação que não altera as características clássicas de cada personagem.
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Após alguns minutos de jogo, fica claro o fato de que os desenvolvedores pegaram o que deu certo em Transformers: War for Cybertron e decidiram aprimorar o que havia de problemático. Isso se traduz em uma seleção de armas mais variada e na presença de uma habilidade especial para cada um dos robôs controlados — somados, esse elementos ajudam a trazer maior variedade para a aventura.
Assim como acontece nos filmes e animações relacionadas à série, os personagens podem alternar entre suas versões robóticas e os veículos que representam de maneira totalmente livre. Isso se mostra bastante útil durante a exploração dos ambientes, especialmente quando é possível se transformar em helicópteros ou jatos de guerra.
Competente, e nada além disso
Pelo que pudemos ver da demonstração liberada pelo High Moon Studios, Transformers: Fall of Cybertron deve ser um título competente, mas nada revolucionário. Ao apostar em fórmulas consagradas, o game aparenta ser uma bela opção para quem procura uma diversão descartável para um final de semana.
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Ao que tudo indica, o jogo deve ter uma vida útil mais longa somente para quem já é fã da franquia de robôs gigantes. Só esperamos que, diferente do que aconteceu com seu predecessor, a aventura para um jogador dure mais do que algumas poucas horas.

Primeiro Assassin's Creed é o mais puro de todos, diz criador


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O criador da franquia Assassin's Creed, Patrice Désilets, considera o primeiro título da franquia como o mais puro de todos. Para ele, a aventura de Altaïr dá asas à imaginação do jogador, deixando que ele crie as próprias aventuras na mente, enquanto as sequências já entregaram tramas prontas que apenas deveriam ser seguidas. 
Désilets diz que, para ele, Assassin's Creed é um brinquedo sensacional enquanto todos os outros já são games "de verdade", com regras fixas e missões bastante precisas. O criador da saga não trabalha mais para a Ubisoft e, hoje, integra a equipe do estúdio da THQ em Montreal, no Canadá. Ele deixou a empresa pouco antes do fim do desenvolvimento de AC: Brotherhood. 

O Próximo jogo da franquia é Assassin's Creed 3 e será lançado dia 30 de Outubro para Pc, Xbox 360, Ps3, WiiU e terá uma versão para o Vita.

NFS MO 2012 - Carro militar é destaque nas novas imagens

Foram divulgadas novas imagens de alguns dos carros que estarão presentes no novo Need For Speed Most Wanted 2012, entre estes carros se destaca o HUMMER H1 ALPHA, um carro originalmente concebido exclusivamente para uso militar. 

A imprensa mundial da área de games considerou o jogo, após as apresentações da E3 2012, como o melhor jogo de corridas do evento e o mais forte candidato a melhor jogo de corridas de 2012, vejam alguns depoimentos da imprenssa especializada na E3 2012 (mais depoimentos podem ser vistos na fonte): 

"Com uma visão de futuro e mundo aberto, multiplayer e gráficos impressionantes (no PC), era simplesmente o mais divertido jogo da E3." 
Eurogamer 

"... Impressionante e muito bonito o que eles estão fazendo em Need for Speed: Most Wanted." 
Ya! Games

"O mundo é aberto, as batidas são brutais e as corridas são rápidas." 
Dallas Morning News 

Confiram abaixo as novas imagens de alguns dos carros do game: 

CHEVROLET CORVETTE ZR1 

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CHEVROLET CAMARO ZL1 


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FORD MUSTANG BOSS 302 
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FORD F-150 SVT RAPTOR 


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FORD GT 

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HUMMER H1 ALPHA 

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Need For Speed Most Wanted 2012 foi eleito o melhor jogo da E3 2012 nos seguintes sites: 
  1. Machinima
  2. Game Informer
  3. Polygon

Foi eleito também como o melhor jogo de corridas da E3 2012 nos seguintes sites: 
  1. IGN
  2. Game Critics Award
  3. Kotaku
  4. @Gamer
  5. Destructoid
  6. G4TV.com X-Play
  7. Game Chronicles
  8. Game One
  9. GameBlog
  10. Games.cz
  11. GamesRadar
  12. Ripten
  13. Shortlist.co

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Mod de Minecraft não transforma água em vinho, mas deixa tudo mais bonito


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Minecraft tem o seu charme, mas vamos falar a verdade: é um game feio pra burro. Existem algumas ferramentas para melhorar alguns detalhes do jogo, mas nada chega perto do que o mod Unbelievable Shaders faz. 

O mod foi criado por Cody Darr, também conhecido na interwebs como Sonic Ether. O vídeo acima mostra o Unbelievable Shaders em funcionamento, adicionando efeitos (não apenas texturas novas) que transformam a água em algo muito mais realista do que os blocos pixelados do jogo. O pacote inclui reflexos de qualquer ângulo e uma belíssima iluminação de cenário. 

Saiba que esse mod é para ser usado no jogo de verdade, diferentemente, infelizmente, da adaptação do universo de Game of Thrones, que foi criada fora do jogo. 

Inclusive, se Minecraft é o que faz você feliz, você pode baixar o mod agora mesmo.

31 de jul. de 2012

Inversion: uma nova mecânica de jogo com baixo nível de suporte


Em um cenário devastado pela guerra, você trilha o seu caminho por entre escombros e nuvens de poeira. Eventualmente, criaturas alienígenas naturalmente hostis eclodem da terra, pesadamente armadas e pouco dispostas a dialogar. Ainda bem que você possui um arsenal igualmente pesado — contando, entre outros itens, uma “metranca” adornada por objeto cortante. E, então? Gears of War? Não, tente novamente.
Com a enxurrada de títulos que atualmente lota o horizonte da indústria de games, é natural esperar alguma repetição. Afinal, inventar a roda nem sempre é a melhor saída. O problema é quando algo sai como cópia escarrada de um material preexistente. No caso de Inversion, é realmente difícil atravessar a história clichê que embala um herói genérico sem reconhecer uma tentativa débil de aproveitar o caminho aberto à foice pelas desventuras de Marcus Fenix.
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Mas é verdade que, desde o início, o carro-chefe da desenvolvedora Saber Interactive jamais foi qualquer pretensa inovação de mecânicas TPS (tiro em terceira pessoa) ou um enredo original. A própria capa do jogo faz questão de evidenciar: o ponto alto aqui deveria ser a possibilidade razoavelmente original de brincar com as leis da gravidade, alterando canários e fazendo com que inimigos estupefatos flutuem ou grudem no chão — invariavelmente tornando-se alvos mais fáceis.
O problema aqui é semelhante àquele enfrentado por diversos títulos cuja existência se justifica por uma demonstração técnica. Assim como Fracture existia unicamente porque alguém precisava de um jogo para mostrar a inovadora ideia de fazer morros e buracos com uma arma em punho, Inversion serve como simples pedestal para as mecânicas gravitacionais da Saber.
E a coisa fica ainda mais séria quando se coloca em perspectiva a dita “inovação” de arremessar vilões para o ar ou para a terra. Afinal, “trocando em miúdos”, Inversion não parece fazer nada muito diferente do que Mass Effect, Dead Space e tantos outros já fizeram — pelo menos em grande parte dos seus detalhes.
Isso posto, há que se reconhecer, entretanto: há alguns elementos aqui que mostram uma boa dose de potencial a explorar. Além disso, é provável que o modo multiplayer garanta diversão por algumas horas. Vamos aos detalhes.

Aprovado

Mecânicas (semi) originais
Para convencê-lo a levar para casa uma cópia de Inversion, a desenvolvedora Saber Interactive apostou em uma campanha de foco único. Algo do tipo: “Há uma história, há algumas mecânicas apropriadas etc. — mas você viu a possibilidade de alterar as leis gravitacionais?!”.
De fato, embora não se possa dizer que tudo aqui funcione como deveria (ou como a propaganda fez questão de veicular inicialmente), fato é que, sim, há alguns pontos em que a proposta do “altere as leis da gravidade de acordo com a sua vontade” realmente garante alguns pontos extras para Inversion.
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Embora a sua arma futurística para aumentar e diminuir a gravidade não forneça possibilidades lá muito originais para o tiroteio em terceira pessoa do game, a coisa realmente fica singular quando se passa aos cenários — teto vira chão, parede vira teto e por aí vai. Enfim, divertido e, de certa forma, realmente surpreendente.
Um multiplayer razoável
Verdade seja dita: inversion não traz propriamente uma experiência multiplayer balanceada, do tipo que o colocaria em pé de igualdade com colossos da jogabilidade online. Entretanto, a exploração de cenários desprovidos de gravidade e a ampla profusão de modos de jogo (team deathmatch, capture the flag etc.) realmente consegue convencê-lo a gastar “mais algum tempo”.
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Boa dose de humor involuntário
Aqui você encara o policial Daves Russel que, auxiliado pelo parceiro Leo Delgado, parte para salvar o que restou da sua família — no caso, a filha — de uma invasão de alienígenas... Que bem poderia ser o que restou do corpo de figurantes da trilogia cinematográfica Mad Max. São diálogos genéricos, rostos genéricos e piadas genéricas... De fato, é tudo tão incrivelmente genérico, que chega a ter sua graça (realmente). Vale como humor involuntário!

Reprovado

O outro lado da história...
Naturalmente, se “humo involuntário” não é suficiente para fazê-lo tentar a sorte com mais um jogo de tiro, então você está em maus lençóis. Por quê? Ironicamente, valem os mesmo motivos do último ponto “positivo” — é simplesmente impossível levar a sério o que acontece em Inversion ou mesmo sentir qualquer tipo de empatia pela aventura desesperada e cheia de pontas soltas de Daves Russel.
Inovador... Mas também inútil
É inegável que Inversion traz consigo um belo potencial a ser explorado. O problema é que isso realmente não aconteceu aqui. Na verdade, assim que começar a utilizar a arma-alienígena-maravilhosa capaz de alterar a gravidade no game... Você simplesmente perceberá que não há o menor sentido em fazer isso.
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Quer dizer, eis as suas possibilidades aqui: erguer oponentes (para tirá-los de suas coberturas), fazê-los grudar no chão e, finalmente, arremessar escombros contra os curiosos alienígenas balbuciantes. Bem, as duas primeiras são potencialmente inúteis... E a última pode mesmo acabar matando o seu personagem em pouco tempo — já que, no momento em que utilizá-la, você estará de “peito aberto” para o inimigo.
O seu “bom” amigo, a I.A.
Jogar o modo cooperativo de Inversion pode ser divertido, é claro. Entretanto, caso o seu bom amigo, Leo Delgado, seja controlado pela I.A. (inteligência artificial) do jogo, prepare-se para frustrações. Ele vai tombar constantemente e, caso você não o “cure” a tempo, o jogo simplesmente retornará do último checkpoint.
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Expressões faciais de uma batata
Se a historinha de caixa de cereal de Inversion já é difícil de engolir por si só, que tal se nós disséssemos que há todo um conjunto de “batatas com olhos” para contá-la? Impossível se convencer com aquelas expressões — sempre de olhos arregalados e impassíveis, mesmo diante da morte de uma esposa, por exemplo.

Vale a pena?

Inversion padece do mesmo mal de tantos outros jogos arquitetados como um suporte para uma mecânica/tecnologia supostamente inovadora. Basicamente, o que há aqui é algumas ideias genuinamente novas envolvendo a ação da gravidade... Tudo embalado por uma “inspiração” em Gears of War que beira o descaramento.
Quer dizer, pode ser realmente interessante e surpreendente experimentar trocas de perspectiva — chão que vira teto, teto que vira parede etc. —, e com certeza a ideia de alterar a gravidade ao bel prazer tem seu valor (embora não seja propriamente original).
O problema é que, se por um lado você não tem a liberdade que gostaria para moldar os cenários, de outro há mecânicas truncadas e um desfile inacreditável de clichês e superficialidades. É verdade que o modo multiplayer, embora desbalanceado, pode ser divertido... Mas há opções bem melhores por aí — sem sombra de dúvida.