10 de ago. de 2012

Army of Two: The Devil's Cartel


Desde que foi lançando para Xbox 360 e PS3 em 2008, Army of Two conseguiu conquistar uma boa parcela de fãs, principalmente por suas mecânicas inovadoras e uma boa dose de exigência de cooperação. Ainda assim, as notas atribuídas pela crítica foram mistas e o número de cópias vendidas foi menor do que o esperado.
A sequência direta veio em 2010, com o subtítulo The 40th Day, e novamente não conseguiu se tornar um sucesso absoluto diante de outros gigantes de gênero parecido, como Gears of War. Mesmo assim, os velhos fãs amantes da cooperação e das dezenas de armas personalizáveis disponíveis no jogo pediram por mais.
Depois de três anos, a resposta finalmente veio. Army of Two: The Devil’s Cartel foi anunciado pela Electronic Arts no início deste mês e promete redefinir a série, passando de um game simplesmente “bom” para um dos carros chefes da EA. Continue acompanhando esta prévia do BJ e descubra que motivos a empresa tem para acreditar nisso.
Mudança de hábitos
Os dois jogos passados da série ficaram fortemente caracterizados pelos seus protagonistas, que tinham um temperamento cômico e trocavam “high-fives” entre um tiroteio e outro. A escolha da personalidade não foi por acaso, mas a crítica não gostou muito e atacou dizendo que a Electronic Arts Montreal errou na mão ao tratar algo tão desastroso quanto uma guerra com tanta leviandade.
Para contornar isso, os produtores decidiram mudar não só a personalidade dos protagonistas mas também os personagens em si. Army of Two: The Devil’s Cartel vai contar com dois novos mercenários no lugar que antes era ocupado por Salem e Rios. Segundo uma entrevista com a revista Game Informer, a dupla de veteranos resolveu unir forças para criar a sua própria companhia militar privada: a Tactical Worldwide Operation, abreviada para T.W.O.
Enquanto Salem e Rios ocupam o lugar de executivos da sua própria empresa, os personagens principais no novo game passam a ser dois sujeitos conhecidos apenas pelo codinome Alpha e Bravo. A Visceral Games, empresa que está cuidando do desenvolvimento do jogo, já deixou claro que não saberemos quais são os nomes por trás das máscaras para facilitar que os jogadores se identifiquem com os personagens.
Com isso, a EA espera dar um ar maduro e sério aos eventos do game, mas sem deixar de lado algumas das interações “divertidas” entre os dois protagonistas. Também foi revelado que o primeiro cenário da trama vai ser algum lugar violento do México controlado por chefões do tráfico, algo bem mais condizente com a atual realidade.
Jogabilidade aprimorada
Para dar mais ênfase aos cenários do game, a equipe decidiu mudar o motor gráfico na produção. Desta vez, Army of Two: The Devil’s Cartel vai usar a aclamada Frostbite 2 como engine, a mesma que foi desenvolvida para o blockbuster Battlefield 3.
Durante os primeiros testes fechados do game, a equipe da Game Informer pode notar melhoras consideráveis. A primeira delas é, claro, o fato de que boa parte do cenário pode ser destruída com tiros e explosões.
Fonte da imagem: Reprodução/Game Informer
Bancadas e outros elementos usados como cobertura não são exceção, exigindo que você pense duas vezes antes de usar um caixa de madeira como “cover”. Mais do que objetos pensados, algumas coisas não essenciais no cenário, como letreiros e plantas, também sofrem danos.
Outro ponto importante revisado neste novo título é a famosa barra de “Aggrometer”. Nos jogos passados, esse gauge agia como um medidor para a atenção sendo chamada pelos jogadores, deixando claro qual dos dois vai atrair mais fogo inimigo e facilitando as manobras táticas.
Armas e equipamentos até têm um indicador de “Aggro”, mas a barra foi totalmente removida durante a ação. A razão, segundo a Visceral, é simples: você não precisa de uma barra para dizer que o fogo inimigo está concentrado em você, basta observar que é o seu personagem que está levando mais tiros. Os produtores também esclareceram que a ação e o som vão deixar isso bem óbvio aos jogadores.
Fonte da imagem/ Reprodução Game Informer
A maneira como você usa o cenário como pontos de cobertura também foi modificada. Agora, é necessário que o jogador aperte um botão no controle para que o personagem entre no modo “cover”, diferente de antes, quando bastava chegar perto do obstáculo. Pequenas ilustrações também aparecem para mostrar as ações possíveis do local onde você está, algo parecido com Gears of War.
Mantendo as raízes
Ao assumir o projeto de Army of Two: The Devil’s Cartel, a Visceral Games teve de tomar algumas decisões difíceis sobre o que deve sair e o que deve entrar no novo título. Como era de se esperar, dois pontos-chave não só foram mantidos, mas também expandidos.
Fonte da imagem/ Reprodução Game Informer
O primeiro deles é o caráter de cooperação que define a série. Ações que exigem um bom trabalho em equipe rendem recompensas maiores à dupla em forma de dinheiro e pontos de Overkill. Os jogadores serão premiados por realizar “flanking” nos inimigos, atirar ao mesmo tempo, ajudar um ao outro com cuidados médicos e muito mais.
Outra característica marcante da franquia Army of Two é a grande disponibilidade de armas e equipamentos que podem ser comprados e modificados. A EA já confirmou que a funcionalidade será mantida sem detalhar se o repertório de armas vai ser maior ou não, mas chegou a mencionar que será possível fazer mais que apenas mudar as máscaras dos personagens.
Considerações finais
Ainda é cedo para dizer se o próximo título na série Army of Two vai ter tudo o que precisa para ser um sucesso ou não. Entretanto, está claro que a EA Games não só reconhece que os games passados poderiam ser melhores, mas também está empenhada em deixar a terceira sequência muito mais aprimorada.
Continue acompanhando o Baixaki Jogos para conferir mais novidades sobre Army of Two: The Devil's Cartel, que tem lançamento previsto para Março de 2013 nas plataformas Xbox 360 e PS3.

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