17 de ago. de 2012

5 franquias que podem não sobreviver à próxima geração


Antes de tudo, é bom lembrar que, com um bom trabalho, é possível ressuscitar até mesmo a franquia mais chafurdada no limbo dos video games. Basta pensar em Kid Icarus que, antes de receber Uprising para o Nintendo 3DS na metade desse ano, ficou 20 anos sem novos jogos (lembrando que as aparições de Pit em jogos como Super Smash Bros. não contam).
Uma vez dito isso, O Baixaki Jogos tenta reunir nesse artigo quais são as séries atuais que podem, se não desaparecer para sempre, pelo menos tirar umas férias da seção de lançamentos durante a próxima geração.
Kingdoms of AmalurImg_normal
Tudo bem, a lista já começa chutando cachorro morto. Apesar de ser um bom jogo, criado por Ken Rolston (um cara que tem apenas Morrowind e Oblivion, da série The Elder Scrolls, no currículo) e com outros grandes nomes nos créditos, a desenvolvedora Big Huge Games acabou fechando por conta de uma dívida com o estado norte-americano de Rhode Island.
Apesar de a Electronic Arts, responsável por publicar o título, ter comentado que Amalur poderia gerar uma sequência, a licença do jogo está nas mãos do Estado para cobrir a dívida. Ao mesmo tempo, a equipe de desenvolvimento do jogo agora faz parte da Epic Games. Um triste fim para quem gostou do sistema de variações de destino instituído no game.
Ninja GaidenImg_normal
Rya Hayabusa já sofreu demais. Após fazer sucesso desde a geração 8-bit, o ninja da Tecmo sofreu bastante com Ninja Gaiden 3, lançado no começo de 2012. Enquanto tecnicamente a próxima geração já tem um Ninja Gaiden confirmado – o Wii U deverá receber uma versão melhorada de Ninja Gaiden 3 acompanhada do subtítulo Razor’s Edge –, isso seria o mesmo que contar Jak and Daxter Collection como uma nova incursão da série da Naughty Dog no PlayStation 3.
Além disso, mesmo com o Team Ninja prometendo arrumar muita coisa em Razor’s Edge, é difícil imaginar como uma maior qualidade gráfica pode resolver a história e a mecânica repetitiva do game. Com outro fracasso, fica difícil imaginar o ninja se levantando outra vez.
Mega ManImg_normal
Quando saiu da Capcom, o antigo produtor da série (e responsável pela criação do personagem) Keiji Inafune se ofereceu para continuar trabalhando em Mega Man Legends 3, para o Nintendo 3DS. Mesmo assim, a companhia descontinuou o projeto. Esse, no entanto, não foi o fim do personagem, uma vez que a empresa anunciou um novo game estrelado por ele.
Em vez de uma nova aventura para os consoles, contudo, Rockman Xover (sendo que X, como manda a moda atual, lê-se “cross”) será um RPG social para o iOS – o sistema operacional utilizado nos dispositivos móveis da Apple, como o iPhone e o iPad. Caso a Capcom continuar “valorizando” o personagem desse jeito, pode ser difícil encontrarmos um novo game do herói nos próximos consoles.
Tony HawkImg_normal
Quando foram lançados para o primeiro PlayStation, os jogos da linha Tony Hawk inauguraram um novo gênero (de games de esportes radicais) e logo viram febre. A abordagem descontraída (que levou até mesmo o Homem Aranha a realizar manobras no game) e o distanciamento da realidade, que permitia sequências absurdas de movimentos, podem ser apontados como os principais fatores para o sucesso.
Na última geração, contudo, a mudança na mecânica básica de jogo e, no caso de Tony Hawk Ride, a obrigatoriedade de utilizar um periférico caro conseguiram afundar as vendas da série. Mesmo com o lançamento recente de Tony Hawk Pro Skater HD (uma coletânea com as principais fases dos primeiros jogos remasterizadas), é difícil acreditar em novos games com o nome de Tony.
Prince of PersiaImg_normal
Quando Prince of Persia: The Sands of Time foi lançado, o game marcou o renascimento de uma das séries mais clássicas do mundo dos games. Após render uma trilogia bem-sucedida de jogos de ação, a série foi reiniciada mais uma vez dando origem ao Prince of Persia de 2008, outro título bem recebido pela crítica.
Já com a chegada da adaptação do game para os cinemas, a Ubisoft aproveitou o embalo para retornar à linha de Sands of Time e lançar, em 2010, o último game da franquia: The Forgotten Sands.
Enquanto Prince of Persia começou a se perder em meio a esses lançamentos, a mesma Ubisoft apostou forte em uma série de mecânica similar que talvez vocês já tenham ouvido falar: Assassin’s Creed. Desse modo, mesmo com rumores de que um novo Prince of Persia esteja em desenvolvimento, a Ubisoft pode abandonar a ideia de apostar em duas séries potencialmente concorrentes e deixar a Pérsia para depois.

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