11 de abr. de 2013

Análise Dead Space 3


Ambientação incrível de todo o universo
Nos dois primeiros games da franquia de luta contra os Necromorphs, Isaac geralmente se encontrava confinado em naves espaciais ou em outros locais bastante fechados e pouco arejados. Desta vez, a alternância de locações leva a dupla de protagonistas a planetas diferentes, naves espaciais grandes e, a transportes menores.
Em qualquer que seja o caso, o ambiente sempre entrega uma sensação de tensão e de insegurança. Mesmo que não haja nada em sua frente, como no caso do mundo da tempestade de neve, você nunca se sente seguro o suficiente para afastar seu dedo dos botões de tiro.
Sistema de combate continua magnífico
Em termos de interface com o jogador, Dead Space é pioneiro em diminuir a quantidade de informações na tela e usar a própria armadura dos personagens para demonstrar as informações úteis. A mecânica de movimentação e de combate também é incrível, pois os confrontos são dignos de jogos de ação, sem que o clima de tensão seja substituído por uma correria e por simples empolgação de atirar.
É sempre preciso que os jogadores atirem objetivamente e tomem decisões rápidas em meio ao campo de batalha. A munição nunca é o suficiente para matar um Necromorph se você não intencionar o desmembramento da criatura. A possibilidade de utilizar as próprias partes arrancadas da criatura para empalar o bicho ainda deixa os jogadores sorrindo de orelha a orelha.
Mais do que “um coleguinha" no campo de batalha
Podemos fazer vários apontamentos sobre as características de Dead Space 3 e tudo o que o game entrega aos jogadores. Mas é certo que, quando a EA anunciou na E3 do ano passado que o jogo estava em processo de desenvolvimento, nada chamou mais a atenção dos gamers do que saber que o vindouro título contaria com modo cooperativo.
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A desconfiança acabou se tornando expectativa, e Dead Space 3 mostra que foi construído para ser jogado em dupla — e não sozinho. A parceria entre os dois protagonistas favorece não só o avanço durante a jogatina, como também mostra muitos mais detalhes da história, diálogos extras e até permite que você realize algumas missões opcionais. Aprovadíssimo!
Img_normalAinda seguindo o mesmo raciocínio, as bancadas de Bench fazem com que os gamers tenham dúvidas sobre qual seria o melhor local para investir os escassos recursos coletados durante a campanha. Será que vale mais a pena deixar a armadura de Isaac mais resistente, alguma de suas armas mais possantes ou, se for o caso, criar itens adicionais de cura? Tudo isso aumenta muito o quesito de "replayability" ("rejogabilidade") de Dead Space 3.

Por favor, levante o volume!
O design sonoro de Dead Space é digno de comparações com as melhores obras cinematográficas existentes. A trilha sonora do game é parte integrante da jogabilidade, sendo que ela atua quase como um personagem que acompanha Isaac e John o tempo inteiro. Prova disso é que, se você tirar o som do jogo nem que seja por apenas um instante, parece que você está sozinho no mundo.
Os sustos não são mais os mesmos, as criaturas não causam tanto medo e a magia que o ambiente consegue criar se esvai em pleno ar. Exceto em ambientes de vácuo, nos quais o silêncio é sepulcral e faz com que você se sinta mais aterrorizado ao ver as criaturas e não poder escutá-las se aproximando.
Jogar mais vezes: boa ideia!
Um ponto curioso em Dead Space 3 é o fato de que a jogatina fica mais interessante a partir da segunda vez. Isso ocorre porque o complexo sistema de confecção e aprimoramento de armamentos, armaduras e construção de itens tem muito mais a oferecer do que podemos extrair em apenas uma passagem pelo jogo. Depois que você termina a campanha e desvenda o rumo dos fatos, o game faz um convite para que você volte a jogar ao abrir a dificuldade "New Game +".

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