11 de out. de 2012

Resident Evil 6 tem equilíbrio entre terror e ação, diz produtor

G1 entrevistou Yoshiaki Hirabayashi, que fala sobre o novo jogo da série. 
Título foca mais na ação, o que não agradou os fãs da franquia da Capcom. 

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Quando foi lançado e 1996 para o PlayStation, "Resident Evil" foi um sucesso instantâneo ao trazer uma alta dose de terror e de suspense para os videogames. Quase 16 anos depois, para se adaptar aos novos tempos, a franquia evoluiu, focando mais na ação e nas cenas de cinema, mas sem esquecer dos inimigos bizarros e horríveis característicos. 

A mudança de foco em uma das principais franquias da Capcom, que também tem no currículos as séries "Street Fighter", "Mega Man", "Devil May Cry", "Marvel vs. Capcom", para citar algumas, provocou divisão entre os fãs. Alguns querem que "Resident Evil" volte a ser um game de terror, enquanto outros aceitam o estilo atual, que envolve mais tiros e explosões. 

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Em entrevista ao G1, o produtor de Resident Evil 6, Yoshiaki Hirabayashi, discorda que a série tenha mudado tanto no novo game, lançado no Brasil no início de outubro. "Não mudando a direção. Em vez disso, incluímos mais ação com a intenção de trazer combates mais variados contra inimigos em que os jogadores poderão ter experiências de terror". 

Segundo ele, que tem no currículo outros jogos da série "Resident Evil", além de "Dino Crisis 3" e "Viewtiful Joe", o objetivo em "Resident Evil 6" foi criar a última experiência de horros nos videogames, "agradando tanto os fãs da série quanto quem nunca jogou os títulos anteriores". 

Para acalmar os fãs mais radicais, Hirabayashi diz: "O jogo apresenta um equilíbrio entre os momentos de ação e terror para que os jogadores não se cansem de ter apenas terror do início ao fim. Alternar estes momentos de horror permite que os jogadores se assustem mais quando a cena de horror acontece. 

Claro que eu ficaria feliz caso os jogadores que gostam de games de ação queiram jogar 'Resident Evil 6' por conta das cenas com mais ação do jogo e que talvez tenham evitado os games anteriores da série porque não se sentiam atraídos pelo conteúdo de terror da franquia". 

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História para todos entenderem. 

Em "Resident Evil 6", os jogadores podem participar de três histórias distintas mostrando pontos de vista diferentes sobre um novo vírus, chamado de C-virus, que assola a humanidade transformando-a em monstros horríveis. Em vez de serem zumbis com vontade de comer cérebros, agora essas aberrações, que receberam o nome de J'avo, são mais inteligentes e usam armas e táticas para eliminar o jogador. 

Os jogadores podem escolher jogar com Leon Kennedy, que apareceu pela primeira vez em "Resident Evil 2", Chris Redfield, que estreou no primeiro jogo da série, e Jake Muller, que faz sua primeira aparição em "Resident Evil 6". 
"Introduzimos novos personagens que acreditamos que os novos jogadores se identificarão facilmente, além de apresentarmos um novo ponto de entrada para quem começou a jogar a série agora", diz Hirabayashi. "Também criamos uma história acessível para estes novos jogadores, embora, claro, há também muita coisa lá que terá valor adicional para os fãs da série que estão familiarizados com a história". 

O novo "Resident Evil" também reforça a cooperatividade entre dois jogadores nas missões. Tanto localmente quanto pela internet, os dois devem se ajudar a enfrentar inimigos e resolver alguns dos mistérios. "Acredito que o modo cooperativo é muito divertido, mas sei que muitos fãs preferem jogar sozinhos. Mantivemos o sistema cooperativo introduzido nos jogos anteriores e o melhoramos para criar uma melhor experiência no modo para um jogador por meio de uma melhor inteligência artificial do parceiro. Este ajuste foi a parte mais difícil do trabalho no game", diz o produtor.

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